Comunicação Ativa da Enfermagem aos pacientes PCD’s na atenção terciária: Foco em Surdo e Mudo
MISLENE OLIVEIRA PERSILVA, AGDA FERREIRA PIMENTA, CAROLINE LOPES OLIVEIRA, JENNIFER CORREA, JUSSARA FERREIRA NASCIMENTO, KELY CRISTINA CRUZ, PAMELA MOREIRA SILVA, MONIQUE STEFANY SILVA
Resumo
Na atual realidade de mundo, não podemos pensar na ação de enfermagem sem citar a importância do processo comunicativo entre paciente e enfermagem. Sabendo-se que comunicação ativa é o ouvir, escutar como falar, nos conectando de forma útil trazendo soluções aos problemas apresentados. Um cliente pode se curar com tratamentos medicamentosos e cuidados integrais, mas a comunicação é essencial neste processo.(Ministério da Saúde (Brasil) Secretaria de Atenção à Saúde). As percepções dos surdos e dos profissionais da saúde mostraram que o atendimento à saúde do surdo precisa ser repensado numa perspectiva inclusiva, na valorização da identidade e cultura surda com o reconhecimento e utilização da Libras na comunicação. E isso só será possível se for inserida a Libras nos planos curriculares de todos os cursos, sejam eles superiores ou profissionais, bem como a oferta da Libras em cursos de capacitação em serviço para atender os profissionais que já se formaram. Tudo perpassa pela educação e pela formação no seu sentido lato. Conceber as pessoas com deficiências como sujeitos de direito é reconhecer seu direito perante a igualdade na participação, na configuração e na construção do espaço social que também é seu, segundo o entendimento de Kaucharje (2003). Nesse contexto de desassistência às pessoas com deficiência, encontra-se o surdo, que busca melhoria no atendimento à sua saúde. Perceber a realidade do surdo no atendimento à sua saúde, e promover meios para ressignificá-la torna-se essencial para reformar o pensamento sobre a inclusão e propor medidas de inclusão.
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ISSN 2179-1589