O futebol de cegos, também conhecido como futebol de 5, é uma modalidade esportiva adaptada para pessoas com deficiência visual. Ele se destaca por combinar aspectos do futebol tradicional com regras e características específicas que garantem a acessibilidade e a segurança dos jogadores. Com uma bola equipada com guizos para orientar os atletas, o esporte promove inclusão social e oferece uma plataforma para que pessoas cegas possam competir em alto nível.

O futebol para cegos, ou futebol de 5, começou informalmente nas décadas de 1920 e 1930, quando pessoas cegas jogavam usando bolas com guizos. Ganhou mais formalidade nas décadas de 1950 e 1960, especialmente na América Latina. A partir dos anos 1980, a modalidade foi padronizada e, em 1986, a IBSA (International Blind Sports Federation) passou a regulamentá-la.

Este trabalho busca explorar a história, as regras e os impactos do futebol para cegos, destacando seu papel na promoção da inclusão e do desenvolvimento pessoal dos atletas.

Futebol de Cegos

INTRODUÇÃO

REFERENCIAL TEÓRICO

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS 

O futebol de cegos é uma modalidade que vai além da prática esportiva, representando uma poderosa ferramenta de inclusão e superação. Por meio dele, atletas com deficiência visual demonstram habilidades impressionantes e provam que as limitações físicas podem ser vencidas com determinação, técnica e trabalho em equipe. Além de promover a igualdade no esporte, o futebol de cegos inspira milhões de pessoas ao redor do mundo, mostrando que o espírito esportivo não conhece barreiras. Em um cenário de competição justa e emocionante, essa modalidade continua a crescer e a conquistar espaço, fortalecendo a mensagem de que todos têm o direito de participar e brilhar no mundo do esporte.

Barbosa, D. S., & Gonçalves, J. M. (2016). Aspectos técnicos e táticos no futebol de cegos: Um estudo de caso com a seleção brasileira. Journal of Sports Science & Medicine, 15(2), 305-312.

Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais. (n.d.). Futebol de Cegos. Comitê Paralímpico Brasileiro. Acesso em: https://cpb.org.br/modalidades/futebol-de-cegos/

Ferreira, F. G., & Almeida, M. P. (2019). O desenvolvimento do futebol de 5 e a participação do Brasil em competições internacionais. Revista Movimento, 25(3), 1-18.

IBSA - International Blind Sports Federation. (n.d.). Football 5-a-side. Acesso em: https://ibsasport.org/sports/football/

Paralympic.org. (n.d.). Football 5-a-side - Rules and History. International Paralympic Committee. Acesso em: https://www.paralympic.org/football-5-a-side

Silva, J. R., & Duarte, E. (2014). Futebol de 5: O esporte para deficientes visuais. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 36(2), 389-397.

Pedro Ezequiel Pereira dos Santos1; Juan Pablo Rodrigues Guimarães2; Rosemary Moreira Poucas; 

1_Universidade Salgado de Oliveira Belo Horizonte;  

ESPORTE PARALÍMPICO 

O futebol de cegos, conhecido internacionalmente como futebol de cegos, é uma modalidade esportiva paralímpica adaptada para atletas com deficiência visual. Esta modalidade permite que pessoas com cegueira total ou visão extremamente limitada possam participar em igualdade de condições, competindo em um esporte que exige habilidades técnicas, sensoriais e táticas.

Os atletas que competem no futebol de cegos têm cegueira total ou percepção visual mínima (classificação B1). Essa classificação é reservada para indivíduos que têm percepção de luz, mas que não conseguem reconhecer formas ou objetos. A competição é projetada para garantir a inclusão e a equidade, permitindo que atletas com esse nível de deficiência visual possam demonstrar seu talento em um ambiente justo.

Tanto homens quanto mulheres podem participar do futebol de cegos, embora as competições de alto nível sejam, em sua maioria, masculinas. Existem, no entanto, iniciativas para promover e expandir o futebol de cegos feminino, com competições regionais e nacionais surgindo em diferentes partes do mundo.

As regras do futebol de cegos são adaptadas para garantir que os atletas possam jogar em condições seguras e justas:

A bola contém guizos em seu interior, permitindo que os jogadores a localizem pelo som.

O campo tem 40 metros de comprimento por 20 metros de largura e é cercado por barreiras laterais que mantêm a bola em jogo.

Cada equipe é composta por cinco jogadores, sendo quatro cegos (ou com deficiência visual) e um goleiro vidente. Todos os jogadores de linha utilizam vendas nos olhos para igualar as condições de jogo.

O goleiro, que é vidente, não pode sair de uma área delimitada e tem a função de orientar os jogadores cegos dentro de campo.

Durante o jogo, os jogadores usam a palavra "Voy!" para alertar sobre sua aproximação e evitar colisões.

Além dos árbitros tradicionais, há também um guia atrás do gol adversário que ajuda os jogadores a se orientarem durante as finalizações.