Uma alimentação adequada na infância é fundamental para a saúde e o bem-estar ao longo da vida, pois contribui decisivamente para o crescimento, desenvolvimento fisiológico, desempenho e produtividade. As práticas da alimentação saudável já começam na infância, desde o nascimento, pela amamentação exclusiva até os seis meses de vida, para obter um bom crescimento, desenvolvimento e saúde. A partir daí, para satisfazer as suas necessidades nutricionais, as crianças devem receber uma alimentação complementar completa (com todos os grupos alimentares), adequada e segura, enquanto continua o aleitamento materno até aos dois anos como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a UNICEF.

A urbanização, industrialização, o desenvolvimento tecnológico e econômico, causaram mudanças no estilo de vida e principalmente na alimentação, aumentando drasticamente o número pessoas com obesidade e desnutrição no mundo. As crianças precisam de um suporte equilibrado de nutrientes, para possibilitar seu apropriado desenvolvimento cognitivo e psicomotor.

Aproximadamente 51% das mães de todo o mundo referem que estão preocupadas com o fato de seu filho não comer de forma adequada. O tratamento desta situação deve ser baseado no conhecimento da causa e da individualização do problema, por meio de equipes multidisciplinares especializadas. (Mauro Fisberg1 , Abykeyla Melisse Tosatti2 , Camila Leonel Abreu3, A CRIANÇA QUE NÃO COME)

 Este relatório visa evidenciar a importância do papel do Nutricionista na infância, haja vista que, quanto mais cedo começarem os bons hábitos, mais chances da criança tornar-se um adulto saudável, ou seja, é bom tanto a curto quanto em longo prazo. A importância do comprometimento dos pais para que o tratamento nutricional seja eficáz. Pois, dependendo da intensidade, duração, diagnóstivo do problema, haverá consequências físicas, emocionais, familiares, no crescimento e desenvolvimento da criança.