O vegetarianismo é uma prática que exclui carnes e pode evitar outros produtos de origem animal da alimentação. Conforme informado pela Sociedade Brasileira de Vegetarianismo(SBV -dentro do vegetarianismo existem 3 classificações, Ovolactovegetarianismo que utiliza ovos, leite e laticínios na sua alimentação.;Lactovegetarianismo que utiliza leite e laticínios na sua alimentação; Ovovegetarianismo: utiliza ovos na sua alimentação e o vegetarianismo estrito: não utiliza nenhum produto de origem animal na sua alimentação. Já a alimentação vegana, não utiliza nenhum tipo de produto/insumo de origem animal e que nenhum deles tenha sido testado em animais.

      A paciente é ovolactovegetariana e por questões emocionais , ambientais e sociais, optou por esse estilo de alimentação. A motivação ética baseia-se no fato de que os animais são seres sencientes, ou seja, que possuem capacidade de sentir e demonstrar emoções, de modo que o consumo dos mesmos contribui para sua exploração e sofrimento. (Ullah et al,2023).

      Os artigos  relacionados à saúde do  indivíduo vegetariano decorrem de estudos que relacionam a dieta vegetariana à diminuição do risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DINU et al,2017) como doença cardiovascular e diabetes mellitus tipo 2 (KAHLEOVA et al, 2018).

      Embora a dieta vegetariana proporcione benefícios na saúde, ela também favorece o desencadeamento de déficits de nutrientes que são encontrados predominantemente em alimentos de origem animal como o ferro e a vitamina B12 (cobalamina) (ROSS et al, 2016)

      Entretanto, é necessário orientação para saber como se alimentar adequadamente para evitar riscos nutricionais, principalmente na fase de desenvolvimento.