O cruzamento é o mecanismo de acasalamento para formação de características de determinadas raças, com o intuito de disseminar ou ressaltar as qualidades presente em cada um. No Brasil, realizam o cruzamento entre Zebuínos e Taurinos, objetivando maior preparo de adaptação dos zebuínos em áreas subtropicais e a melhor produtividade e qualidade da carne dos taurinos. No país, os cruzamentos mais utilizados abrangem as raças Angus e Nelore. De acordo com Pimentel et al (2006), quando avaliamos semelhanças de evolução de animais frutos de cruzamentos em ambientes tropicais, especula-se que os conjuntos de genes estejam executando: um relacionado ao potencial de crescimento e outro à adaptação. Esses fatores são considerados como características que se completam e do qual produto (relação) proporciona base teórica para a heterose que não tem relação de dominância ou epistasia. Essa ligação multiplicativa entre as ações aditivas para as duas características foi definida por Kinghorn (1993) como “profit heterosis” e pode ser entendida como efeito de correlação entre as características que determinam crescimento. O presente resumo aborda uma breve revisão sobre o tema referido e tem como objetivo apresentar, de modo mais eficiente, avaliação genética de uma população multirracial obtida pelo cruzamento entre as raças Angus e Nelore.