REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 9 (2023)

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“A ENFERMAGEM NO COMBATE À VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA SALA DE PARTO”

Lucinete Duarte dos Santos Ferreira Duarte Ferreira

Resumo


O presente artigo apresenta reflexões quanto à prática da violência obstétrica nas salas de parto no Brasil. De acordo com o Livreto Violência Obstétrica, da Secretaria de estado de Saúde, Governo do Estado do Mato Grosso do Sul, violência obstétrica ‘’é o desrespeito à mulher, à sua autonomia, ao seu corpo e aos seus processos reprodutivos, podendo manifestar-se por meio de violência verbal, física ou sexual e pela adoção de intervenções e procedimentos desnecessários e/ou sem evidências científicas’’. Infelizmente, nos dias atuais, tal conduta ainda é muito frequente nos três níveis de atenção à saúde, sobretudo no terciário, no momento do parto. Diante dessa temática, surge a pergunta norteadora: “Quais ações precisam ser desenvolvidas pela enfermagem para a prevenção da violência obstétrica na sala de parto?”. Esse estudo se mostra relevante e tem como objetivo promover ao leitor seu conhecimento e saber crítico, pois ele acompanhará a discussão de diversos autores sobre o assunto, e, ao final da pesquisa, compreender quais são as ações da enfermagem necessárias para prevenir a violência obstétrica. Para suscitar este trabalho, realizou-se uma pesquisa qualitativa do tipo revisão integrativa da literatura, método que possibilita a síntese do conhecimento e a eficiência dos resultados na prática. Os resultados demonstram que a violência obstétrica ainda é muito comum no Brasil, sendo necessária a reavaliação das intervenções dolorosas e sem necessidades em razão dos riscos à saúde materna infantil e o desconforto causado por tais atos. Diante do resultado, avaliamos que o enfermeiro é uma peça fundamental no processo contra a violência obstétrica, pois deve, em sua assistência, ter um vínculo com a parturiente, visando oferecer um parto saudável, onde a própria mulher é protagonista, sendo respeitada, amparada e protegida contra a violência obstétrica.


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ISSN 2179-1589

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