A atuação da enfermagem ao pré-natal no sistema prisional brasileiro é de extrema importância, pois a equipe de enfermagem tem uma visão holística e desenvolve várias atividades contínuas em busca de melhorias no atendimento digno e humanizado, junto com a equipe multiprofissional no atendimento à essas mulheres, e buscando compreender as fragilidades na unidade penitenciária. O objetivo desse estudo é descrever a atribuição da equipe de enfermagem na assistência pré-natal em regime de cárcere privado, e analisar as condições e direitos a saúde enfrentadas na gestação destas mulheres reclusas. Este estudo foi realizado por meio da revisão integrativa de literatura sobre a assistência pré-natal no sistema prisional e se constitui num estudo exploratório-descritiva, por meio de uma análise qualitativa. Dessa forma, realizou-se um amplo estudo no que diz respeito a literatura atual que aborda a presente temática, visando a comparação entre conceitos de diversos autores, na base de dados da Scielo, Bvsalud, Recima21, Revista Saúde Coletiva, Periodicos.Set, Revista Jrg, Sigaenf.Subpav, Metodista, Repositorio.Animaeducacao e Sis.Unileao. Assim sendo, o presente estudo intensifica que os profissionais de enfermagem é um dos intercessores e construtor de vínculos e promove ciclos de cuidado integral na realização do pré-natal no contexto de privação de liberdade feminina. Desse modo, os (a) enfermeiros (a) tem uma missão importante, entendendo que os cuidados devem permear integralmente, assistindo essas mulheres em um período de vulnerabilidade, assim visando um cuidado humanizado e integral a promoção de saúde, de acordo com o parecer da Câmera Técnica n°0002/2021CTLN/COFEN (COFEN,2021), que decreta a definição das atribuições dos profissionais de enfermagem no sistema carcerário.