O presente artigo tem o objetivo de estudar as dificuldades inerentes do profissional enfermeiro no cuidado de pacientes paliativos oncológicos no âmbito hospitalar. Foi realizado uma contextualização breve sobre as neoplasias, utilizando informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA), onde se pode ver que o câncer é a segunda causa de morte no Brasil e que apesar das formas de tratamento a taxa de mortalidade é bem elevada. Chegando a questão real do estudo, o aumento da doença vem significando a taxa elevada de pacientes internados precisando de cuidados específicos. O cuidado paliativo, que pode significar um cuidado integral para a melhoria da qualidade de vida deste paciente acometido por neoplasia maligna em que as formas de tratamento não foram eficientes. A pergunta norteadora é: ‘’As dificuldades do enfermeiro (a) no cuidado paliativo em pacientes oncológicos no âmbito hospitalar’’. Este estudo ganha relevância à medida que explorando o tema, observa-se ser algo novo, somente em 1990 foi criado a definição para cuidados paliativos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Foi utilizado a metodologia integrativa, método que proporciona a síntese de conhecimento e incorpora a aplicabilidade do resultado de estudos significativos na prática. Para isto foi realizada uma ampla pesquisa através da literatura científica em torno do tema proposto, comparando vários autores. Dentre o que foi lido e analisado, grande parte dos estudos afirmam que o profissional enfermeiro, não tem conhecimento e capacitação adequada para prestar assistência ao paciente paliativo oncológico, já os outros artigos falam que a maiorias dos  acadêmicos de enfermagem não contam com esta capacitação, e que o local de trabalho (hospital), não fornece uma educação continuada referente ao tema. Diante do resultado avaliamos que é necessário a incorporação do tema em grades curriculares e dentro dos hospitais para um atendimento integral e humanizado diante de pacientes em cuidados paliativos oncológicos.