A retenção de placenta é definida como processo fisiológico de expulsão da membrana fetal do útero de vaca, caracterizado como uma síndrome multifatorial pela ineficiência ou falha na expulsão da placenta entre 12 a 24 horas, após ocorrência do parto. A liberação da placenta ocorre após a maturação do placentoma com a perda da adesão materno fetal, no qual as contrações uterinas desenvolvem um papel mecânico importante para a liberação da placenta nas primeiras horas, entre três e seis horas após o parto. Antes do parto, o sistema imune participa ativamente neste processo que conduz a separação e a liberação da placenta. Como consequência da retenção da placenta, podem ocorrer doenças capazes de levar a mortalidade dos animais, redução da fertilidade e possibilidade de descarte, redução da produção de leite e além de gerar impactos financeiros à bovinocultura, Aproximadamente 75% das doenças em vacas leiteiras acontecem no primeiro mês após o parto e esses problemas têm sua origem associada ao sistema imune no qual o animal entra em balanço energético negativo devido à baixa ingestão de matéria seca e elevada demanda energética, possibilitando a ocorrência de enfermidades.O presente trabalho irá abordar as causas e os impactos da retenção de placenta em vacas.

ISSN 2179-1589