Perdas gestacionais são problemas usuais na equinocultura, gerando grande preocupação entre os profissionais da área, uma vez que ocasionam perdas econômicas consideráveis no setor do agronegócio, ademais representam custos adicionais para pequenos e grandes produtores, decorrentes das repetidas coberturas de éguas durante o período reprodutivo, além da diminuição no nascimento do número de potros.

As perdas gestacionais são um dos principais aspectos concernentes à subfertilidade de equinos. Tanto problemas na gestação, quanto a ocorrência de perdas, estão significativamente relacionadas à saúde do trato reprodutivo materno. A perda precoce do concepto na espécie equina ocorre entre 5 e 45% das gestações e de forma significativa, vêm afetando a eficiência reprodutiva do rebanho equino (Duarte, Vieira & Silva, 2002). Segundo Brinsko et al. (2011), as perdas embrionárias estão relacionadas a problemas de origem materna, fetal e/ou ambiental. Watson (2000) relata que a endometrite é uma causa bastante corriqueira de perda embrionária precoce.

Devido à importância e aos prejuízos econômicos significantes que as perdas gestacionais ocasionam aos criadores de equinos, visou-se realizar uma revisão bibliográfica sobre as afecções mais comuns que resultam em perda de prenhez precoce e tardia na espécie equina.