A Psico-oncologia teve seu surgimento na necessidade de comunicação humanizada da notícia de diagnóstico positivo de câncer para o paciente e seus familiares, atualmente esses profissionais compreendem que os impactos do diagnóstico e do tratamento oncológico geram profunda repercussão negativa no paciente. Dessa maneira, torna-se relevante que sejam detectados a tempo esses conflitos internos afim de que com uma intervenção essas pessoas possam ter seu sofrimento físico e emocional minimizado. Esse estudo parte de uma análise de revisão bibliográfica, tendo como objetivo a importância do lúdico na construção de um espaço onde gere confiança entre psicólogo e paciente, sendo que este último poderá expressar suas emoções através do brincar, que é uma via de acesso importante onde o profissional poderá realizar suas intervenções possibilitando a amenização dos efeitos traumáticos de um tratamento oncológico infantil. A abordagem faz-se necessária diante do grande aumento de crianças diagnosticadas com câncer por ano e que a busca pela efetividade de uma condução psicoterapêutica de sucesso com esse público está ligada à forma com que o profissional de psicologia lida com essas crianças. Diante disso, a forma lúdica atende à questão psicológica e ao mesmo tempo à necessidade do desenvolvimento da criança ao brincar.