Nos gatos, as manifestações clínicas da esporotricose são variadas. Os sinais mais observados são as lesões ulceradas na pele, ou seja, feridas profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente. A esporotricose está incluída no grupo das micoses subcutâneas. O objetivo geral desta pesquisa foi fazer um estudo de caso de felino acometido com esporotricose. A metodologia aqui utilizada foi a qualitativa descritiva, com a finalidade de descrever um relato de casode um gato com esporotricose. Nessa análise deu-se um estudo de caso onde um gato fora acometido pela esporotricose. Foi observada a necessidade do diagnóstico sugestivo de esporotricose, que é zoonoze. Portanto, deve-se clinicamente focar na afecção e na busca por condições resolúveis conceituais que a medicina Veterinária adota. Para a prática do tratamento adotado do caso, foi utilizado o uso oral antifúngico Itraconazol 25 ml, que somado a observação do felino no pós liberação para casa foi verificado que as úlceras retrocederam, concluindo-se que o animal fora curado. É relevante fazer o acompanhamento após o paciente sair da clínicapara que se tenha certeza que todo processo de tratamento foi realizado, visto que, a esporotricose pode permanecer por certo tempo a mais no organismo do paciente e, será necessário aplicação de fármacos até conter a doença. Por meio desta pesquisa conclui-se que, a esporotricose é uma zoonose importante, que vem tendo maior destaque nos últimos anos devido ao alto índice da doença em humanos provocada por animais, principalmente felinos. Através desta pesquisa foi possível observar o quanto é importante um diagnóstico rápido e preciso da doença, já queno caso relatado a terapia com itraconazol foi eficaz. A orientação do MédicoVeterinário para proprietários de animais infectados é extremamente importante para que sejam minimizados os riscos de contaminações, uma vez que essa doença permanece no animal por vários meses, necessitando ainda prolongar a administração das drogas, mesmo após a cura clínica, evitando a recidiva da doença.

ISSN 2179-1589