ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS DA BABESIOSE EM CÃO ATENDIDO EM UM HOSPITAL VETERINÁRIO: RELATO DE CASOS
GABRIEL GONÇALVES ELIAS, MARCELO AUGUSTO DE ABREU MAGALHÃES, Flávia Ferreira Araújo
Resumo
A babesiose canina, também conhecida como piroplasmose, é uma doença causada por protozoários do gênero Babesia que é caracterizada pela hemólise vascular. A transmissão do parasita ocorre por meio da picada do carrapato Rhipicephalus sanguineus, conhecido popularmente como carrapato marrom. A incidência dessa hemoparasitose está diretamente relacionada à presença de seus vetores. Os sinais clínicos mais comuns incluem anemia, febre, inapetência, icterícia, aumento do baço (esplenomegalia) e do fígado (hepatomegalia), presença de hemoglobinúria e ascite. O diagnóstico definitivo da babesiose canina envolve a combinação de sinais clínicos com exames complementares, como hemograma, esfregaço sanguíneo, PCR, entre outros. O tratamento é realizado por meio da administração combinada de antiparasitário, antibabesial como dipropionato de imidocarb e sulfato de atropina. A melhor forma de prevenção é o controle ambiental dos carrapatos, tanto no ambiente quanto nos animais. Portanto, o objetivo deste trabalho foi relatar um caso de babesiose canina em um cão SRD (sem raça definida) apresentando sinais clínicos típicos da babesiose canina como prostração, inapetência, vômitos amarelados, urina avermelhada, edema nas patas traseiras, dificuldade respiratória, diarreia com odor forte e febre. O diagnóstico definitivo foi estabelecido por meio do exame clínico e exames complementares. O tratamento do paciente consistiu na administração de antiparasitários, como dipropionato de imidocarb em conjunto com atropina, além da reposição hídrica devido à desidratação.
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ISSN 2179-1589