REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 8 (2023)

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A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E CONTROLE DA DIABETES MELLITUS/CETOACIDOSE DIABÉTICA EM CÃES: RELATO DE CASO

CAIRO HENRIQUE ALVES DO VALE, DILMA VIEIRA SODRÉ, Flávia Ferreira Araújo

Resumo


A Diabetes Mellitus é uma doença endócrina e caracterizada por disfunção no pâncreas resultante de um conjunto de distúrbios metabólicos. O presente estudo tem como objetivo relatar o caso de uma cadela chamada Mel, SRD, 13 anos idade, pesando 8,700 kg que apresentou sinais clínicos poliúria, cegueira, catarata avançada, hiperglicemia, hipertensão, polidipsia, desidratação, desnutrição, anemia, alteração dos eritrócitos, hematócrito e hemoglobina, hepatomegalia. Com base nos resultados e sinais clínicos, a cadela foi diagnosticada com diabetes mellitus. Porém, a paciente possuía sinais clássicos de cetoacidose diabética. Foram administradas as medicações: dipirona (25 mg/kg), benzilpenicilina procaína e benzatina (10.000 UI/kg), SID durante 5 dias, ferro elementar e vitamina B12 na dose de 1 ml, dose única. A cadela foi internada para fluidoterapia. Foi adicionado no protocolo metronidazol na dose de 25 mg/kg BID por 5 dias e suplementos vitamínicos. Durante a internação, a paciente apresentou melhora significativa no quadro e recebeu alta com prescrição médica para insulinoterapia, através da insulina NPH na dose de 1UI/kg SID. Ao retornar na clínica, Mel apresentou melhora em todas as alterações com estabilização da glicemia. Foram utilizados como método de pesquisa, o estudo de caso juntamente com a pesquisa bibliográfica. O controle glicêmico reduz muito a ocorrência de outras complicações e melhora o prognóstico do cão. A cetoacidose diabética é uma complicação relacionada a diabetes mellitus. Essa condição é considerada como uma diabetes descompensada. A definição básica de cetoacidose diabética inclui o diagnóstico de hiperglicemia, glicosúria, cetonemia ou cetonúria com acidose metabólica. Seria de grande valia, um controle glicêmico preventivo em animais a partir dos 6 anos de idade, pois é o período de prevalência da doença, permitindo o diagnóstico precocemente.

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ISSN 2179-1589

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