O consumo de bebida alcoólica nos finais de semana é comum para muitos brasileiros.

Em pesquisa realizada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) (BRASIL, 2021) aponta que o perfil de consumo de 18,3% da população brasileira é de bebedor abusivo. É considerado consumo abusivo de bebidas alcoólicas cinco ou mais doses para homens, ou quatro ou mais doses para mulheres, em uma única ocasião, pelo menos uma vez nos últimos 30 dias.

Tal comportamento também se reflete entre os atletas. Em pesquisa citada pela National Collegiate Athletic Association (NCAA) (NCAA, 2013) aponta que os estudantes-atletas universitários bebem mais e o fazem com mais frequência do que a população estudantil universitária em geral.

Estudos de revisão literária apontam diversos efeitos sobre o consumo de álcool por atletas, entre eles efeitos nas funções imunológica, cardiovascular, metabólica, nutricional, hormonal, psicomotora, síntese de proteínas, qualidade do sono (GIACOMELLI, 2019). Apesar de tais efeitos poderem sofrer variações relacionadas à dose e tipo de álcool, uso agudo ou crônico, taxa de eliminação, fatores endógenos e exógenos e o tipo de exercício realizado, a recomendação é evitar o uso, uma vez que afeta a recuperação e o desempenho esportivo.

O objetivo geral deste trabalho foi elaborar um plano alimentar para um paciente atleta e orientá-lo sobre o efeito do uso do álcool, tendo em vista que o objetivo era a melhora do desempenho físico e o mesmo relatou consumir álcool.