JUSTIFICATIVA O trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de exodontia dos terceiros molares superiores. O procedimento foi executado na clínica Universo, com o intuito de eliminar o trauma de mordida que os mesmos causavam nas bochechas do paciente. INTRODUÇÃO Conhecidos também como terceiros molares, os sisos começam a nascer em média entre os 16 a 25 anos, variando de paciente para paciente. Poderá existir intercorrências que levem a retirada dos mesmos, como a falta espaço, ou até mesmo quando eles se tornam fontes de problemas para o paciente, no qual podem acarretar em atritos nas bochechas, ferimentos, ulcerações, e até mesmo provocar muita dor ao paciente. Se torna de suma importância ressaltar que a avaliação e o diagnóstico de cada paciente é individual, no qual deverá ser feito por um cirurgião-dentista. “A maior parte das decisões importantes concernente ao procedimento cirúrgico deve ser feita antes da administração da anestesia. A decisão de realizar a cirurgia deve ser o resultado de várias etapas do diagnóstico.” (JAMES, MYRON, EDWARD; 2008. pág: 107). Com um planejamento bem executado, a cirurgia terá maiores chances de ser bem sucedia. Evitará assim qualquer fonte de intercorrência, e caso aconteça, o cirurgião-dentista estará apto para resolver a situação.2013). RELATO DE CASO CLÍNICO Paciente D.S.A., 25 anos, sexo masculino. Foi a procura da clínica Universo no dia 03/05 com o a sua queixa principal “Quero retirar os meus 4 sisos”. O paciente respondeu ao questionário de saúde e relatou o seu histórico de doenças e condições de saúde, tendo um resultado satisfatório em suas respostas. O paciente relatou não fazer o uso de medicamentos, ressaltou também que faz o uso de bebida alcoólica apenas socialmente, e que nunca se submeteu a procedimentos odontológicos. No exame clínico o paciente não apresentou alterações, sua pressão arterial e sua pulsação se encontrou estável, sendo ela respectivamente 120x80, e 92. O paciente relatou peso de 85kg, e na avaliação da sua oclusão o paciente apresentou mordida cruzada. Nesta mesma consulta foi realizado o odontograma e o periodontograma, durante sua execução foram observados todos os aspectos clínicos, tendo como 3 resultado satisfatório na maioria dos elementos dentários do paciente. Foi encontrado em grande quantidade de elementos hígidos, em contrapartida foi encontrado uma quantidade elevada de tártaro de canino a canino na arcada inferiror (elementos: 31,32,33,41,42,43). Os elementos 18 e 28 se encontram semi inclusos, já os elementos 38 e 48 se encontram inclusos. Foi realizada a primeira sessão da rapassem no paciente, utilizando o ultrassom, e a segunda sessão da raspagem foi marcada para 10/05. Foi solicitado ao paciente uma panorâmica, para estudo de caso. No retorno, foi realizada a segunda sessão da raspagem do paciente, utilizando novamente o ultrassom. Com a panorâmica em mãos, notamos que os elementos 18 e 28 estavam aptos a serem extraído na clínica, já os elementos 38 e 48 estavam horizontalizado. Feita a triagem para a cirurgia, encaminhamos o paciente para a retirada dos sisos inferiores em outro estabelecimento, e marcamos sua extração dos superiores para 25/05. Foi receitado ao paciente nimesulida e dipirona, para o pré e pós operatório. No retorno do paciente para a extração dos elementos 18 e 28, ele apresentou uma pressão arterial desejável, sendo assim 120x80. A cirurgia foi um sucesso, não ouve intercorrência e o paciente foi colaborativo. Dia 31/05 o paciente volta para a retirada da sutura, com uma cicatrização conforme o espero e logo em seguida recebeu alta.2013). CONCLUSÃO O começo de um desconforto pode acarretar dores ao paciente, levando a problemas futuros. Além disso, o paciente que está com o siso em processo de erupção pode ter dificuldade na mastigação e na deglutição dos alimentos, desencadeando mais desconforto ao paciente. A remoção desses elementos melhora a saúde bucal e estética do paciente, proporcionando a ele uma satisfação em seu tratamento. 

ISSN 2179-1589