REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 8 (2023)

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Os Impactos do Racismo da Subjetividade do Jogador de Futebol Negro

Tiago Lima Costa, Davi Oliveira Silva, Juliana Sampaio Ceccato

Resumo


Resumo: Os casos de racismo no esporte tenha visto continuamente ao longo dos anos, possibilitando em colocar em xeque a ideia de que há uma democracia racial no esporte independente de sua cor dos atletas pelo mérito de seu esforço e da sua potencialidade. E o futebol foi escolhido por  ser o esporte que mais converge o sentimento nacionalista em nosso país.  

Objetivo: Investigar se há racismo no futebol brasileiro e se afeta e subjetividade dos negros brasileiros que trabalham no futebol e o sofrimento causado pelo racismo na constituição das subjetividade dos negros. 
Introdução: O artigo tem a origem de pesquisa no curso de Psicologia da PUC-MG em Betim, pesquisando leis como, Crimes de Racismo (Lei n° 7.716/1989) e as outras leis como o Estatuto da Igualdade Racial de 2010 e a criação das Cotas Raciais em 2012, e mesma assim, muitos negros não desfruta dos direitos da cidadania.  E levantado todas as referências sobre o racismo no futebol, “narrativas” que encontram critérios explícitos e sistemáticos para analizar a crítica da literatura, buscando em qualquer formato, ou seja, em livros, sites, revistas, vídeos, tudo que contribui para o primeiro contato do objetivo de estudo investigado de acordo com o Cervo e Bervian (2002). 
Resultados: O Conselho Federal de Psicologia lançou uma cartilha com três formas, de racismo impactar a subjetividade do negro. A primeira é quando a pessoa tem percepção de como o racismo impactou, e transforma isso em maneiras sociais e psicológicas para combatê-lo. No segundo impacto para a subjetividade apontando na cartilha  a utilização de mecanismos psíquicos inconscientes para se defender do racismo, neste caso a vítima atitude do outro foi preconceituosa, terceiro é que aqueles em que o efeito do racismo é vivido como catastrófico, preciso de uma gama variada de apoio para se refazer do trauma vivido, a cura da consequência de um ato racista necessita de uma intervenção tanto para quem comete, quanto para quem sofre. 
Conclusão: A pessoa negra enfrenta ao longo da história, dificuldades de garantir seus direitos e a construção e afirmação de suas subjetividades sem uma conotação pejorativa, fascismo apresenta diversas facetas, podem ter consequências sobre a vida do sujeito, além do adoecimento da vítima, as consequências podem se estender até a família, existe um outro número de jogadores negros se mesmo depois de construir uma carreira de expressão no esporte sofre com o preconceito, vindo de cânticos de torcidas ou ações de instituições e outros jogadores. 
Críticas:Quando plenamente com as ideias que o texto aborda, infelizmente ainda em 2023, vemos que alguns atos de racismo, evidentemente no futebol, mas também em outros esportes, o racismo é um tipo de assunto bem delicado, e que deve ter uma atenção maior como por exemplo uma clínica psicológica capaz de acolher e escutar o sofrimento psíquico advindo do racismo (Oliveira 2023). 
 O racismo é uma realidade que infelizmente, ainda vai durar muitos e muitos anos ou pode durar por toda vida na sociedade em todas as áreas, nos  esportes por  exemplo, tivemos várias situações preconceituosos em relação ao racismo, xingamentos, comentários desnecessários e violência física. O Brasil teve uma história de escravidão por muitos anos, e ainda tem o seu marco histórico que durou mais de 400 anos. Mas ainda há esperança que o racismo será bastante diminuído e que a igualdade alcance a todos os cidadãos brasileiros, para uma sociedade melhor (Costa 2023). 
Referências: Cervo, A. L., & Bervian, P. A. (2002). Metodologia Científica. Prentice Hall. Conselho Federal de Psicologia. (2007). Relações Raciais: referências técnicas  para atuação psicóloga(os). 



ISSN 2179-1589

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