A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial assintomática que contribui para um grande número de comorbidades e mortes decorrentes de doenças cardiovasculares. Para que um indivíduo seja considerado hipertenso, seus níveis pressóricos devem se manter em valores superiores a 130mmHg para pressão arterial sistólica (PAS) e 80mmHg para pressão arterial diastólica (PAD) de acordo com o American College of Cardiology (ACC). No entanto, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) afirma que o indivíduo é considerado hipertenso quando seus níveis pressóricos são iguais ou maiores do que 140mmHg para PAS e 90mmHg para PAD. Estudos apontam um fator positivo da prática regular de exercício físico para o controle da pressão arterial em indivíduos que se encontram nos estágios 1 e 2 da HAS (hipertensão arterial sistêmica). De acordo com as diretrizes da SBC (2017) e da ACC (2017), é recomendado a prática de exercícios físicos no mínimo 30 minutos por dia com intensidade moderada e contínua totalizando 150 minutos por semana. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos fisiológicos crônicos proporcionados tanto pelo treinamento predominantemente aeróbico quanto pelo treinamento predominantemente resistido em indivíduos hipertensos. Através de uma revisão bibliográfica, este estudo teve como meio de seleção das amostras periódicos publicados nas línguas portuguesa e inglesa, presentes nas bases de dados LILACS e SCIELO, publicados entre 2004 e 2019, 3 diretrizes, 1 livro e 3 revistas eletrônicas. Com base nos estudos encontrados pode-se considerar que, tanto o treinamento predominantemente resistido quanto o treinamento predominantemente aeróbico apresentam um papel fundamental na prevenção, na manutenção dos níveis pressóricos e no tratamento da HAS, sendo seguro para seus praticantes e eficaz na atenuação dos níveis pressóricos de indivíduos hipertensos controlados.

Palavras-chave: Hipertensão arterial. Exercício aeróbico. Exercício resistido.