REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 7 (2022)

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RESENHA: Reconstrução Imediata de Defeitos Mandibulares Segmentais com Enxertos Ósseos não vasculares: A Perspectiva de 30 Anos

Carolina Antunes, Márcio Câmara Nascimento, Alexandre Diamantino, Isabela Brandão Magalhães, Larissa Corradi Dias, Flávia Leite Lima

Resumo


Reconstrução Imediata de Defeitos Mandibulares Segmentais com Enxertos Ósseos não vasculares: A Perspectiva de 30 Anos

 

Um estudo retrospectivo de corte foi projetado para analisar casos em um centro médico universitário terciário de 1989 a 2019 que foram tratados com ressecção mandibular segmental que foi imediatamente reconstruída com enxerto ósseo livre não vascularizado com ou sem adjuntos. A amostra incluiu 47 indivíduos com idade média de 16 anos, 51,1% do sexo masculino. Vinte e cinco indivíduos apresentaram diagnósticos teciduais de tumor benigno, sendo a maioria ameloblastoma (n = 16) ou fibroma ossificador (n = 6). Vinte e dois indivíduos tiveram diagnóstico tecidual de osteomielite ou MRONJ. O tamanho médio da ressecção de todos os indivíduos foi de 2,5cm e 1,5cm para indivíduos com tumor benigno e 3,1cm para indivíduos que tiveram osteomielite ou MRONJ. O tamanho médio dos enxertos que falharam foi de 3,5cm e 2,0cm. Os resultados dos nossos estudos mostraram que enxertos ósseos não vasculares podem ser usados para recontruir imediatamente defeitos mandibulares de patologia benigna em defeitos maiores de 6 cm, no entanto, enxertos maiores são mais prováveis de falhar.


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ISSN 2179-1589

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