Com a crescente demanda da utilização dos preenchimentos a base do ácido hialurônico, consequentemente o número de procedimentos cresce, assim como o número de casos de efeitos adversos também. Muitas destas complicações são reversíveis e estão relacionadas com algum erro técnico no momento do procedimento, como por exemplo, o uso muito superficial do preenchedor, escolha errônea do produto, excesso de produto, aplicação em uma localização errada ou que gerem deformidades no paciente. Podendo gerar pequenos nódulos, eritema, hematomas, efeito Tyndall (uma descoloração azulada no tecido, familiar a uma contusão leve), abscessos nos sítios de aplicação, edema persistente e granulomas. Esse procedimento preenchedor também pode acarretar complicações mais sérias do tipo inflamatórias, como por exemplo, reações alérgicas, infecção (bacteriana, fúngica, ou viral) e necrose da pele (interrupção do suprimento vascular local, por obstrução arterial ou venosa ou compressão dos vasos sanguíneos adjacentes). O objetivo do presente trabalho será relatar a frequência de ocorrência dessas publicações bem como as formas pelas quais elas podem ser evitadas.