O doping é definido como a utilização de substâncias e/ou métodos proibidos para desenvolver melhora ou manter o desempenho esportivo. Com o objetivo de manter a ética esportiva e com a prática da automedicação se tornando comum entre os atletas, o controle do doping foi ganhando forças em competições oficiais, fazendo assim, ser necessário que os praticantes de esporte conheçam as substâncias que podem trazer interferência no rendimento pessoal. Objetivou-se a partir do estudo o papel do farmacêutico na contenção do doping. Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, onde foram selecionados estudos publicados entre o período de 2010 a 2020, nas bases de dados Scientific Electronic Library Online e Public Medline, e páginas oficiais do Comitê Olímpico Brasileiro, Comitê Olímpico Internacional e da Agência Mundial Antidoping. O papel do farmacêutico nessa luta varia desde um provedor de informações, até serem responsáveis por distribuir, aconselhar, prescrever e monitorar os medicamentos e suplementos esportivos, considerando os medicamentos que sejam usados por motivos terapêuticos ou que sejam utilizados para fins de aprimoramento. Historicamente, os anabolizantes e os estimulantes tem sido substâncias encontradas com mais frequência em exames antidoping. A identificação dos anabolizantes são mais comuns em esportes que requeiram grande massa corporal e força física. Já os estimulantes, são encontradas com mais frequência em modalidades que exigem alta resistência. Dessa forma, é necessário enaltecer o papel do farmacêutico no combate ao doping, sendo importante essa participação ativa, tanto nas punições que podem ser geradas, quanto na saúde do atleta.