Os avanços do sistema de saúde tem melhorado a qualidade de vida gerando um aumento na população idosa. Os idosos utilizam muitos medicamentos devido às alterações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas ocorridas no processo de envelhecimento, o que leva essa população a prática da polifarmácia e da automedicação em busca de aumentar a sua expectativa de vida. O objetivo desse estudo foi discutir a utilização de medicamentos por idosos, as consequências da polifarmácia e os riscos oriundos dessa utilização. Foi realizadas coletas de dados nas bases Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), United States National Library of Medicine (NLM) e Public Medline (PubMED) e nas páginas oficiais Ministério de Saúde (MS), Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização PanAmericana de Saúde (OPAS) e Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP), de 2006 a 2020. O uso de múltiplos medicamentos realizado sem a orientação e acompanhamento de um profissional habilitado pode trazer algumas complicações à saúde dos idosos, como reações adversas e interações medicamentosas. Além disso, o uso prologando e inapropriado de alguns medicamentos podem piorar o estado de saúde dos idosos e desenvolver outros problemas de saúde. Alguns idosos não têm conhecimento sobre os malefícios que o uso de múltiplos medicamentos pode causar a sua saúde, por isso além do acompanhamento familiar os idosos necessitam de acompanhamento de um profissional de saúde para orienta-los e assim garantir o uso correto de medicamentos e evitar o surgimento de problemas relacionados a medicamentos.

Palavras chaves: Automedicação, Idoso, Polifarmácia, Medicamentos.