USO DE BENZODIAZEPÍNICOS POR IDOSOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Resumo
O envelhecimento populacional está estritamente relacionado ao aumento das doenças crônicas não transmissíveis e com o aumento do consumo de medicamentos o uso dos psicofármacos também cresce proporcionalmente entre os idosos, sobretudo os benzodiazepínicos e o uso não correto desses medicamentos podem gerar graves consequências. O farmacêutico está entre os profissionais habilitados que podem atuar junto à Saúde Pública, com ações educativas e preventivas relacionadas ao uso correto dessa classe de medicamentos. O presente trabalho objetivou discutir as consequências do uso de benzodiazepínicos por idosos. Tratou-se de uma revisão bibliográfica narrativa realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, Scientific Eletronic Library Online e New England Journal of Medicine, páginas oficiais da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, e American Geriatrics Society no período de 2008 a 2018 em língua portuguesa e inglesa. Embora esses medicamentos sejam relativamente seguros, os benzodiazepínicos podem trazer graves complicações, comprometendo a qualidade de vida dos idosos, visto que possui vários efeitos colaterais como limitação das atividades diárias do indivíduo e grandes riscos de interações medicamentosas, devido à variedade de medicamentos utilizados por esse grupo etário. Diante dessa realidade, o farmacêutico é o profissional responsável por orientar os pacientes a respeito do tratamento correto com os benzodiazepínicos, de modo a evitar as consequências causadas pelo uso incorreto dessa classe de medicamentos.
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