A "Semana de Arte Moderna" de 1922 marcou um ponto de viragem na história da arte brasileira, provocando uma revolução cultural e artística no país. No centenário deste evento icônico, é importante refletir e celebrar a herança de uma de suas principais protagonistas, Tarsila do Amaral, e sua influência antropofágica na arte Brasileira. Tarsila do Amaral foi uma das figuras mais proeminentes deste movimento, conhecida por suas obras que mesclam elementos da cultura brasileira com influências modernistas europeias. Seu quadro "Abaporu" é um exemplo emblemático dessa síntese, incorporando o conceito de antropofagia, que propunha a "devoração" criativa de influências estrangeiras para gerar algo genuinamente brasileiro. No contexto do centenário da Semana de Arte Moderna, é essencial refletir sobre como Tarsila e outros artistas revolucionaram a cena artística nacional. Seu trabalho não apenas desafiou as convenções artísticas da época, mas a identidade também explorou questões de cultural e nacionalismo. O centenário da Semana de Arte Moderna oferece uma oportunidade única para apreciar e celebrar o legado antropofágico de Tarsila do Amaral, uma figura central na construção da identidade artística e cultural do Brasil, cuja influência continua a inspirar artistas e amantes da arte em todo o mundo. Diante disso, este estudo tem o objetivo de desenvolver um projeto de coleção de moda, sendo baseada em uma marca de referência goiana, cujo tema central será a Semana de Arte Moderna e o tema específico a ser explorado é o “Movimento Antropofágico de Tarsila do Amaral”.