A influenza A (H5N1) é conhecida como “gripe do frango” ou “gripe aviária”. Entre os quinze tipos de vírus da influenza que afetam as aves, o H5N1 foi um dos que mais causaram preocupação na última década, infectando grandes plantéis de aves e transmitindo ao homem. O objetivo desse estudo é realizar uma revisão de literatura sobre a influenza aviária, seus sinais clínicos, agente etiológico, tratamento, prevenção e controle. A doença é considerada infecciosa, aguda, altamente contagiosa e possui diferentes subtipos distribuídos mundialmente. Quando infectadas, as aves apresentam até 100% de mortalidade. Geralmente ocorrem alterações nos sistemas nervoso, reprodutivo, digestivo e respiratório. As aves podem manifestar fraqueza e letargia. Algumas botam ovos sem cascas ou com cascas extremamente finas, além dos casos em que a produção é cessada. Muitas aves morrem subitamente, sem apresentarem nenhum sintoma. O agente etiológico da gripe aviária é um vírus que pertence à família Orthomyxoviridae e possui quatro gêneros: Influenzavirus A, B, C e Thogotovirus. Não há tratamento para a doença. O controle e prevenção baseiam-se em princípios básicos de biosseguridade: criar as aves em boas condições, mantê-las em local protegido e controlar o trânsito de pessoas e equipamentos na granja. Atualmente, busca-se controlar a ocorrência da doença em aves domésticas, bem como evitar o contato entre seres humanos e aves infectadas. Acredita-se que o potencial de contágio e mortalidade do vírus possa gerar uma nova pandemia.