REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS - UNIVERSO – GOIÂNIA, Nº. 8 – ANAIS - JORNADA CIENTÍFICA DE PESQUISA E EXTENSÃO

Tamanho da fonte:  Menor  Médio  Maior

ÓRGÃOS DOS SENTIDOS EM EQUINOS

Ana Carolina Vaz Duarte, Izabela Cruvinel Di Castro, Leila Maria Leal Parente

Resumo


Os órgãos de sentidos dos equinos são ferramentas de defesa e sobrevivência, interferindo diretamente no comportamento do animal e na sua interação com o ambiente. O objetivo deste estudo é entender como esses sentidos influenciam na relação entre homem e animal. A pele dos equinos tem células sensíveis a temperaturas, á substâncias químicas e aos estímulos. Quando um potro nasce as duas primeiras percepções que ele tem do mundo são: o odor do colostro e silhueta da mãe; o olfato distingue o que é alimento e o que é ameaça, detectando odores estranhos no ambiente; o olfato também está relacionado ao paladar, pois o equino primeiro cheira o alimento antes de colocar na boca. Já na visão, o seu globo ocular é uma extensão do cérebro, com olhos que funcionam de um jeito independente. A visão noturna do equino é excelente, e sua audição é semelhante em extensão e tom à dos humanos, porém, se mostra bem mais aguçada. Por terem um pavilhão auditivo móvel, as orelhas dos equinos têm movimento facilitado, demonstrando algumas de suas emoções por meio delas. A sensação tátil dos cavalos é extremamente aguda sendo a pele e os cascos extremamente sensíveis. Analisando, conclui-se que, a sensibilidade dos equinos é muito apurada, sendo capazes de detectar medo e perigo, possuem paladar capaz de identificar sabores, preferindo os doces na dieta; uma visão ampla, e olfato como principal meio de produção de confiança no vínculo homem e animal, ou seja, é o sentido mais importante nessa relação.


Texto Completo: PDF

ISSN 2179-1589

PUBLICAÇÕES UNIVERSO