A anquiloglossia é uma anomalia que pode originar problemas na articulação das palavras, distúrbios alimentares, especialmente nos recém-nascidos. Afeta também crianças na primeira infância, com o surgimento de problemas periodontais precoces, falhas no crescimento esquelético, oclusão deficiente e ainda desequilíbrio social. O tratamento da anquiloglossia deve ser realizado de maneira conjunta com outros profissionais, como: Odontopediatras, Médicos e Fonoaudiólogos. Como método de correção que por longas datas se utilizou do modo convencional com bisturi, o uso do laser tem crescido na realização das cirurgias, por ser considerado confiável, multifuncional e prático, ganhando um espaço cada vez maior. A proposta na construção do presente trabalho, foi, através dos artigos pesquisados, identificar protocolos que avaliam clinicamente e classificam a Anquiloglossia, também popularmente conhecida como “língua presa”, destacando a relação risco-benefício da aplicabilidade dos lasers de alta potência na frenectomia. Foi realizada a busca e seleção de artigos relacionados ao laser e sua aplicação cirúrgica. As diferenças entre os tipos mais usuais de lasers, vantagens, aplicação cirúrgica mais adequada e terapias durante e pós-operatórias. Como critérios para a revisão, foram utilizados artigos das bases de dados do Google acadêmico e Pubmed, na língua inglesa e na portuguesa, com período entre 2012 e 2022. O laser tem ocupado lugar de destaque com eficácia comprovada nos procedimentos cirúrgicos. Na frenectomia lingual, o laser atua na bioestimulação de tecidos, acelerando o processo de cicatrização e/ou reparação tecidual e mostrou-se eficaz quanto à otimização do tempo cirúrgico. No campo operatório, praticamente não há sangramentos e não há necessidade da realização de suturas, gerando um menor risco de infecções cruzadas durante o procedimento cirúrgico.