A perda óssea alveolar é um problema recorrente, que muitas vezes inviabiliza a colocação de implantes e dificulta a adaptação de próteses, necessitando, portanto, de enxerto ósseo. O material autógeno de enxertia óssea derivado de dentes contém componentes minerais orgânicos e inorgânicos do elemento dental do próprio paciente, incluindo fatores de crescimento, resultando em excelente formação óssea e alta biocompatibilidade. O presente estudo tem como objetivo avaliar a eficácia de enxertos derivados de dentes humanos para a neoformação óssea. E por meio desta revisão de literatura realizar uma análise atual sobre esta técnica, sua aplicabilidade e comparar os seus resultados com os dos demais materiais de enxertia. Esta pesquisa foi realizada através de um levantamento bibliográfico de 15 artigos publicados entre os anos de 2018 e 2022, nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrival System Online (MEDLINE), PubMed, EBSCO Information Services (EBSCOhost) e Scopus. A literatura revela que o uso de elementos dentários particulados como material de enxertia óssea supera as limitações dos demais tipos de enxertos, conferindo menor morbidade, ausência de antigenicidade, promovendo por meio de osteoindução e osteocondução, osteogênese de alta qualidade.