Este trabalho referiu-se ao estudo das patologias existentes na fachada lateral do Palácio Tiradentes situado na região central da cidade do Rio de Janeiro. Sua construção, em 1922, é símbolo da arquitetura com economia. Com poucos recursos, uma dupla de arquitetos usaram uma estrutura revolucionária para a época, baseada em concreto armado e tijolos. O revestimento da massa imita perfeitamente a pedra (que só está presente na escadaria e nos balcões de mármore). Essa construção foi declarada como patrimônio histórico pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) sendo, atualmente, sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). As obras de construção civil, após concluídas, devem atender as utilizações e exigências para as quais foram projetadas pois a construção pode, ao longo do tempo, apresentar sérios problemas de manutenção. A realização deste estudo apoiou-se em visitas efetuadas ao local, onde foram realizados os seguintes passos: localização das patologias, identificação das mesmas, mapeamento dos danos, pesquisa bibliográfica, análise diagnóstica e, por fim, sugestão para tratamento adequado. Concluiu-se que o prédio objeto desse estudo encontra-se em bom estado de conservação, necessitando apenas de alguns reparos como limpezas, preenchimentos das juntas e recuperação tanto das áreas afetadas por desagregação granular quanto dos gradis oxidados.