Micose subcutânea, a esporotricose é prevalente em regiões de clima temperado e tropical, causada pelo fungo Sporothrix spp. ocorrendo quando este é inoculado na derme. Gatos são infectados por arranhaduras de outros felinos contaminados, e humanos podem ser infectados quando em contato com gatos infectados, sendo associada a profissionais que trabalham ao ar livre. O gênero Sporotrix era considerado composto por uma espécie patogênica, Sporothrixschenckii. Entretanto, há seis espécies com características morfológicas semelhantes, mas diferenças genotípicas. No Brasil, a espécie epidemica é a S.brasiliensis. Gatos podem desenvolver clinicamente nódulos e úlceras cutâneas, acompanhados de lesões na mucosa nasal e sintomas respiratórios, bem como inflamação granulomatosa e exsudato. A esporotricose é uma zoonose podendo afetar várias espécies de animais. Embora a doença seja encontrada no mundo todo, a incidência é maior na América, Ásia e Austrália. O Brasil, tem experimentado um aumento nos casos de esporotricose, com focos no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. O diagnóstico da esporotricose envolve correlação de dados clínicos, exames laboratoriais e informações epidemiológicas. O tratamento pode ser demorado e inclui antifúngicos e antibióticos, dependendo do estágio. Este estudo compreende publicações entre 2013 e 2023 sendo inclusas referências que compreendessem o tema e excluídas as que não incluíssem as abordagens citadas. Foram selecionados três artigos, dispostos em tabela que se encaixaram nos critérios. Portanto, elucidamos que profilaxia é crucial para reduzir disseminação da doença entre humanos e animais. A pesquisa científica tem desempenhado um papel importante na compreensão e no controle da esporotricose, destacando a necessidade de esforços conjuntos das áreas de saúde animal e humana para combater a doença.