GESTÃO DE PESSOAS: DOENÇAS OCUPACIONAIS NO SETOR BANCÁRIO
Vanessa Dias Radelsberger Guida, Luiz Carlos de Freitas, Maria de Fátima Pereira, Letícia Maria Boechat Ponciano
Resumo
Devido ao cenário em constante mudança, transformações e intensa competitividade no setor bancário, ocorreram crescentes aumentos de colaboradores acometidos por doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. Nos dias atuais, esta categoria estampa uma grande ocorrência de afastamentos temporários, repetitivos e até definitivos, havendo uma necessidade imediata quanto à criação e a implementação de políticas preventivas e também educativas, visando uma redução no número de casos de trabalhadores vitimados por doenças ocupacionais. Tendo em vista que tais colaboradores do setor bancário almejam manter seus postos de trabalho, perante a um iminente risco de perda em um mercado de trabalho altamente competitivo, por diversas vezes exercem tarefas além de sua capacidade física e psicológica desencadeando patologias de origem ocupacional vinculadas ao ambiente físico e também emocional, no intuito de responder aos objetivos lançados por organizações do setor bancário rumo ao crescimento de lucro, porém em uma grande parcela desses colaboradores acaba por gerar perda de sua capacidade funcional diante de tais esforços, ausentando-se de suas atividades e consequentemente gerando uma menor produção de resultados no setor. Entende-se que a saúde e a gestão de pessoas devem caminhar juntamente rumo ao objetivo de promover o desenvolvimento de importantes estratégias direcionadas a garantir o bem-estar dos trabalhadores e contribuir efetivamente para a produtividade, motivação e satisfação no trabalho, combatendo esta ameaça tão presente na vida dos profissionais deste setor e procurando evitar as mais diversas consequências que se estendem impactando na satisfação dos clientes e desta forma também afetando diretamente os resultados dos bancos.
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PESQUISA & EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
ISSN 2358-646x