O presente artigo busca elucidar de forma breve as questões do diagnóstico do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade – TDAH, trazendo uma discussão sobre os diagnósticos vagos e inconsistentes, contribuindo para uma reflexão sobre os principais fatores responsáveis pelo aumento de prescrições medicamentosas de crianças e adolescentes diagnosticadas com o suposto transtorno. O trabalho traz a contribuição da Psicologia visando discutir qual o seu papel no processo do diagnóstico e o trabalho da escola perante a este processo, tendo em vista que, o transtorno é observado ainda em fase escolar. O artigo tomou como base as contribuições da Psicologia sócia - histórica. O trabalho foi elaborado através de pesquisa bibliográfica, cunho descritivo, a partir de material já publicado, constituído principalmente de artigos, livros e monografias. Os resultados trazem a correlação significativa do diagnóstico á medicalização e a negligência de uma prática pedagógica que, na grande maioria, não promove o desenvolvimento infantil. Verificou-se que, as questões que envolvem déficit de atenção e controle voluntário do comportamento são entendidas pelos professores como orgânico e, por isso, a medicalização é o foco e não a prática pedagógica.

Palavras Chaves: TDAH, diagnóstico, medicalização; psicoestimulantes.