REVISTA ACADÊMICA UNIVERSO SALVADOR, Vol. 6, No 11 (2020)

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TREINAMENTO FUNCIONAL: INFLUÊNCIAS SOBRE SCORE EM CORREDORES DE RUA

Douglas Eleotério, Leticia Gonçalves de Souza, Tuffy Felipe Brant, Isadora Monteiro Santos

Resumo


A corrida de rua é uma das modalidades esportivas mais praticadas no Brasil. Conforme o crescimento do número de praticantes da modalidade, também há um aumento do número de lesões decorrentes desta prática. O treinamento funcional, por sua vez, é uma possível solução para estas lesões, uma vez que este está intimamente ligado ao desempenho na prática esportiva. Um dos recursos utilizados para avaliar a capacidade funcional é a utilização do protocolo do FMS. Diante disso, o objetivo da nossa pesquisa é identificar possíveis mudanças no score do protocolo do FMS em corredores de rua amadores perante a aplicação de sessões de treinamento funcional. Participaram da amostra 7 corredores de rua amadores, sendo 4 mulheres (25,00 ± 6,73 anos de idade; 1,69 ± 11,24 cm de estatura; 66,5 ± 6,75 kg de peso corporal; 31,68 ± 3,45 de % de gordura corporal) e 3 homens (27,33 ± 8,32 anos de idade; 1,76 ± 11,01 cm de estatura; 76,26 ± 11,01 kg de peso corporal; 16,30 ± 2,10 de % de gordura corporal). Estes praticavam a modalidade a pelo menos cinco meses e não possuíam lesões nas articulações de quadril, joelho e tornozelo. Para análise, tanto do teste de 3.000 m quanto o protocolo do FMS foi utilizado o Cálculo de Delta para identificar as possíveis diferenças nos momentos pré e pós-intervenções. Para análise do discurso dos participantes, foi realizada a Análise de Conteúdo. Para as análises de dados, utilizou-se o software Microsoft Office Excel 2016. O treinamento consistiu em 6 semanas de intervenções, sendo a primeira e a última de avaliações e 4 semanas de treinamento. As semanas de treinamento foram divididas em três dias para o treinamento de corrida (segunda, quarta e sexta) e dois dias para o treinamento funcional (terça e quinta). A média do score do FMS dos indivíduos no início era de 13,4 e passou a ser 14,0; já no teste de 3.000m a média era de 907,45 segundos e passou a ser 873,85 segundos. Notou-se uma melhora na mobilidade e estabilidade e, por consequência, nos padrões de movimentos destes corredores e também uma melhora de desempenho na corrida. Já em relação à percepção pós-intervenções do treinamento funcional, houve melhoria em fatores relacionados à capacidade física, mudança de hábitos e fatores motivacionais para a prática. Concluímos que nosso trabalho foi efetivo para melhora do score, entretanto sugerimos que outros trabalhos sejam aplicados com um número maior de voluntários, que o tempo de intervenção seja superior e que seja utilizado um grupo controle a fim de comparar os dados obtidos.

Palavras – chave: FMS; Treinamento Funcional; Corrida de Rua


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ISSN 2179-1589

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