Exame político, social e jurídico sobre eventos internacionais como a Copa do Mundo FIFA 2014 e as Olimpíadas Rio-2016. Analisa-se a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal em relação à Lei 12.663/2012. Importa examinar em que medida a ocupação dos espaços sociais por esse evento importará em lacuna futura; em adicional vilipêndio à já maltratada sociedade brasileira, que se vê literalmente abalada pelos desequilíbrios governamentais, marcados por demagogia, na acepção aristotélica das formas impuras de governo. Estado de coisas, que se desenvolve no âmbito de uma sociedade carente como a brasileira e possui a aptidão de provocar a revolta social, especialmente em razão do cruel sofrimento que diuturnamente submete parcela significativa do povo. Trata-se de um cenário de opostos, em que se debatem posições e interesses de difícil conciliação, maculados pela ocorrência de desvirtuamento dos seminais fins do Estado e que, portanto, necessita de exame mais acurado. Discussão sobre a falha atuação do Estado brasileiro na consecução dos seus fins. Motivos e argumentos que poderiam conduzir segmentos do povo a se insurgir contra realização do evento. Momentos de dissenso que aflige a sociedade brasileira. 

PALAVRAS-CHAVE: Eventos esportivos internacionais. Estado. Fins. Consenso. Convivência.