REVISTA ACADÊMICA UNIVERSO SALVADOR, Vol. 3, No 5 (2017)

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A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE À GESTANTE COM GRAVIDEZ ANENCÉFALA

Carina Estrela Moita, Manuela Cerqueira de Oliveira dos Santos

Resumo


No Brasil o tema, anencefalia, ganhou grande destaque em 2012, quando o Supremo Tribunal Federal decidiu sobre a antecipação terapêutica do parto em casos de anencefalia, na qual não fica caracterizado crime de aborto. Cabe à mulher, e não ao Estado, a decisão da manutenção ou interrupção da gravidez nesse caso; e, ao Estado, conceder apoio médico e psicológico, assim como todas as informações necessárias antes e após a tomada de decisão da mulher. O diagnóstico pode ser realizado ainda no pré-natal, a partir da 12ª semana de gestação, através da ultrassonografia morfológica ou, ainda, por meio da dosagem de alfa-fetoproteína no soro materno ou líquido amniótico. Para os profissionais de saúde, em especial, o enfermeiro, além do cuidado com a vida dessas mulheres, é importante manter-se o compromisso ético, tendo todas as informações de forma a preservar a sua integridade. As mulheres que decidirem pela antecipação terapêutica do parto deve ser garantido condições adequadas para essa prática de forma segura e sempre com orientação, preservando o seu bem-estar físico e mental. Este estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de cunho descritivo com abordagem qualitativa. O objetivo geral é conhecer a assistência de enfermagem à gestante com diagnóstico de anencefalia fetal, segundo o que diz a literatura; e os objetivos específicos, compreender a anencefalia como uma situação incompatível com a vida; abordar as implicações legais do aborto eletivo para a gestante com gravidez anencéfala; e identificar as complicações gestacionais para uma gestação anencéfala.


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ISSN 2179-1589

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