A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune (DAI), inflamatória sistêmica, crônica e progressiva que pode afetar diversos tecidos e órgãos como pele, vasos sanguíneos, pulmões e músculos, mas atinge principalmente as articulações, gerando uma sinovite proliferativa e inflamatória não supurativa que geralmente progride para destruição da cartilagem articular anquilose das articulações. Apesar de a causa do AR permanecer desconhecida, a autoimunidade desempenha um papel-eixo em sua cronicidade e progressão. Segundo Kumar; Abbas; Fausto (2005, p.1365), cerca de 1% da população do mundo é atingida pela AR, sendo que as mulheres são duas ou três vezes mais afetadas do que os homens, com maior incidência na faixa etária entre 40 e 70 anos de idade, embora nenhuma faixa etária esteja imune.

Por anos, a AR foi considerada uma doença de caráter benigno, mas estudos recentes confirmam que, devido a seus efeitos danosos sobre a mobilidade física e a capacidade funcional, a permanência do processo inflamatório (aterosclerose acelerada), pacientes com AR têm sua expectativa de vida diminuída em relação  a população em geral. Aproximadamente 50% dos indivíduos com AR ficam inaptos de trabalhar em 10 anos contando do  início da doença, o que representa impacto significativo na  econômico. Nesse âmbito, um entendimento maior da etiopatogênese do AR, bem como dos avanços no arsenal terapêutico, torna-se indispensável conhecer sobre essa patologia para ajudar os pacientes, no tratamento, reabilitação e reinserção no meio social.

 As causa do AR são desconhecidas, vários estudos e suposições foram levantados, porém sem êxito cientifico.

Palavras chave: artrite, autoimune, articulações.