REVISTA ACADÊMICA UNIVERSO SALVADOR, Vol. 2, No 4 (2016)

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VIOLÊNCIA URBANA E O TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Clarissa Fontoura, Marilene Luiz, Márcia Moreira, Luciana Oliveira

Resumo


A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2017) define a violência como o uso de força física ou poder, em ameaça contra si próprio, outra pessoa ou um grupo que resulte  em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação. Tal definição relaciona a intenção do indivíduo em praticar o ato, mesmo que ele não alcance o resultado esperado. No Brasil, a  violência é crescente, e justamente nos territórios e locais onde há maior prevalência dos casos de violência, como assaltos, estupros e sequestros, que coloquem a vida das pessoas em risco de morte, é que há maior probabilidade de desencadear algum transtorno de ansiedade, como por exemplo, o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). São quadros graves, que causam sérias consequências biológicas, psicológicas e sociais, afetando a vida do indivíduo por um longo período ou se não tratado, por uma vida inteira. Este artigo apresenta como objetivo geral descrever a relação entre a violência urbana e a ocorrência do transtorno de estresse pós-traumático e objetivos específicos: descrever os transtornos de ansiedade, em especial o transtorno de estresse pós-traumático bem como elucidar os impactos causados na vida das pessoas a partir desta síndrome. Para tanto, foi utilizado o método de revisão bibliográfica. Após o estudo, concluiu-se que pesquisas sobre o TEPT podem colaborar para uma maior compreensão do transtorno e de como este se caracteriza. Também foi percebida a importância do diagnóstico precoce, a fim de minimizar os efeitos do trauma, na busca de um melhor ajustamento emocional.

Palavras-chave: violência, transtorno de estresse pós-traumático; tratamento.





ISSN 2179-1589

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