Apresentar ensaio do uso de Análise da Tarefa na elaboração do procedimento de corte de cimento e de tampão mecânico em sondas de serviço em exploração e produção on-shore de petróleo e gás no Recôncavo Baiano. Faz uso da metodologia do HTA – Análise Hierárquica da Tarefa, considerando que os fundamentos apresentados por David Embrey em seu artigo “Preventing Human Error: Developing a Consensus Led Safety Culture based on Best Practice”, conjugado à utilização do CARMAN - Consensus based Approach to Risk Management concorre para a utilização de Procedimentos Operacionais (Melhoes Práticas). Adota a figura de um líder “moderador” e da organização para a adoção de práticas que sejam o resultado de diálogos abertos e participativos de avaliação qualitativa do trabalho com ênfase no amadurecimento da cultura de segurança no segmento de E&P. A tarefa é o momento em que o sistema tecnológico encontra-se com o sistema humano na específica ambiência e cultura organizacional em foco. Espera-se sintonia e conformidade do sistema cognitivo e comportamental do operador com as exigências gerenciais, diretrizes técnicas, normas de segurança e recursos disponíveis ou reunidos para execução do procedimento operacional. Concebe-se liderança na contemporaneidade como um atributo que decorre da situação. Poucos estudos sobre liderança têm investigado o impacto dos valores culturais na eficácia e segurança da tarefa no ambiente do E&P. Claramente, ainda não temos uma resposta precisa a respeito de como a cultura pode exercer tal influência, embora possamos considerar que os processos de liderança refletem diferenças de desempenho e segurança em tais processos industriais. Procedimentos estabelecidos favorecem a realização do treinamento necessário; Definição de competência exigida à tarefa (conhecimentos, habilidades e atitudes; Desenvolver um sistema de treinamento que garanta habilidades específicas para controlar os riscos identificados (baseado nas avaliações); Definir melhores formas de fixação. Dúvidas com: o que fazer, o que está errado, o que se deve mudar, para que os procedimentos sejam seguidos, podem ter, como uma das soluções, tornar os procedimentos mais atrativos, fazer uma interação homem/procedimentos, como recomenda David Embrey. O mercado de trabalho está acolhendo uma geração que não aceita mais o antigo discurso de: faça porque é importante ou faça porque sempre foi feito assim. É preciso algo mais dinâmico, mais interativo.