A dor é manifestada de diversas maneiras, representando o quinto sinal vital e estando quase sempre associada ao paciente crítico. Estes pacientes merecem destaque, pois devido ao quadro clínico e ao ambiente que estão submetidos podem ter dificuldades de expressar fisicamente a dor. Muitos destes pacientes experimentam a dor, o medo e a ansiedade, dificultando sua recuperação, portanto, o alívio é essencial para auxiliar num melhor prognóstico. O objetivo do estudo foi entender e aprender como funcionam os cuidados críticos de enfermagem no manejo da dor. Optou-se por uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados através de 12 livros e 50 artigos científicos encontrados nos acervos das bases de dados da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Ministério da Saúde, revista latino-americano de enfermagem, revista gaúcha de enfermagem e da biblioteca da Universidade, publicados entre os anos de 2004 a 2014. Após uma longa jornada de pesquisa observou-se que esse não é um assunto novo e nem pouco discutido. Os estudos abordam o tema sob as mais variadas perspectivas, destacando a necessidade de percepção da dor através de uma avaliação correta, apresentando como principal dificuldade o fato de ser um sintoma subjetivo. Por isso, a necessidade de uma avaliação criteriosa através da anamnese e exame físico se mostrou importante para uma sistematização da assistência eficiente. Existem cinco tipos de escalas para a verificação do grau da dor: visual e verbal numérica, visual analógica, faces da dor, dor comportamental e questionário de dor McGill, sendo este último o mais utilizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O cuidado da enfermagem na UTI, utiliza recursos tecnológicos que demonstram, em tempo real, o estado de saúde do paciente. Assim, cabe a equipe valer-se dos dados obtidos para eleger as necessidades prioritárias do doente crítico para que sua terapia seja a mais eficaz e eficiente. Estudos como este são importantes, pois visam estimular a produção científica direcionada à temática da dor, destacando a importância da enfermagem no controle da dor com suas práticas assistenciais, administrativas e de ensino.

Palavras chave: dor crônica, manejo da dor, cuidados de enfermagem, UTI.