Introdução: As cardiopatias congênitas continuam sendo um fator alarmante na comunidade pediátrica e neonatal. Atualmente, essa patologia representa altas taxas de hospitalização, cirurgia e mortalidade. Os recém-nascidos que possuem cardiopatias congênitas retratam um grupo de alto risco devido à alta morbidade e mortalidade. Estima-se que a incidência das cardiopatias congênitas fetais seja até cinco vezes maior que os valores noticiados. Objetivos: Descrever os cuidados de enfermagem às crianças com cardiopatia congênita. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, realizada de janeiro a  setembro de 2022, em base de Scielo, PubMed, Lilacs, Medline. Foram selecionados artigos em português, inglês e espanhol, sendo excluídos artigos de revisão bibliográfica. Resultados/Discussão: Há um alto índice de mortalidade em crianças com cardiopatias, portanto é crucial o diagnóstico precoce e tratamento imediato do recém-nascido. Por estar em contato direto com o cuidado do neonato, a equipe de enfermagem precisa seguir identificar sinais e sintomas para que seja possível realizar o diagnóstico. Sendo assim, durante os cuidados de enfermagem com o neonato, caso o enfermeiro suspeite de cardiopatia a partir da clínica apresentada, deve-se realizar  avaliação  e exame físico,e posteriormente desenvolver plano de cuidado, antecedendo até mesmo  a confirmação médica do diagnóstico. Conclusão: É primordial que os enfermeiros compreendam as características dos recém-nascidos com cardiopatia congênita é tal fato é essencial para a prestação de cuidados de enfermagem. Em face da complexidade do diagnóstico, destaca-se que o profissional de enfermagem deve permanecer vigilante as anormalidades que podem apresentar os neonatos, considerando que a avaliação precoce de cardiopatias congênitas é primordial para um bom prognóstico.