REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 15 (2022)

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A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIAS OBSTÉTRICAS ATRAVÉS DO PARTO HUMANIZADO

Vitória Lara Modesto Marinho de Souza, Dara da Silva Benjamim, Ingrid Aparecida Reginaldo, Ethelanny Panteleão Leite Almeida, Camilla Cristina Gregório de Assis, Francine Banni Felix

Resumo


Introdução: Sabe-se que o parto, há milhares de anos, era realizado em domicilio com a presença de uma parteira, uma mulher de confiança da parturiente. Com a inserção do modelo biomedico nessa assistência o parto se tornou algo denominado perigoso, institucionalizado e instrumentalizado. Devido a potencialidade do uso de procedimentos invasivos e desnecessários surgiu a Violência Obstétrica que é o ato ou intervenções á parturiente e seu bebê sem o seu consentimento violando seus direitos e preferências, que afete físicamente e psicologicamente a mulher. Diante disso foi implantado o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) que visa assegurar e melhorar o acompanhamento no processo gravidico-puerperal, além de outros programas voltados para a saúde da mulher. Nessa perspectiva a introdução da enfermeira no parto reduziu o número de intervenções desnecessárias, aumentando o protagosnismo e autonomia da gestante. Objetivos: Descrever o papel do enfermeiro frente ao parto humanizado; Discutir os desafios enfrentados pelo enfermeiro nas práticas realizadas durante a parturição. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, a busca pelos artigos foi realizada no período de Agosto á Novembro de 2022, sendo “Violência Obstétrica” “Parto Humanizado” “Gestantes” as palavras-chave utilizadas nas bases de dados Biblioteca Virtual Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo 19 artigos selecionados. Resultados/Discussão: Os resultados adquiridos evidenciou que o processo assitencial e burocrático do enfermeiro reflete na assistência á mulher no processo do parto dificultando sua atução direta neste cenário, além do enfrentamento as barreiras propostas por outros profissionais que desconhecem a lei de atuação do enfermeiro e sua autonomia neste âmbito, facilitando a ocorrência de violências obstétricas. Conclusão: Conclui-se que a assistência de enfermagem no processo de parturição é primordial para o desfecho materno e neonatal, haja vista que a enfermeira obstétrica é um facilitador de boas práticas obstétricas pautadas em evidências cientificas. 


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ISSN 2179-1589

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