REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 15 (2022)

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A EFICÁCIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO POR MEIO DO TELEATENDIMENTO NAS DISFUNÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS

Laryssa Aparecida de Oliveira, Francisco Silveira Pires, Nicolle Belo Visoná do Vale, Thiago Ferreira Timoteo

Resumo


Introdução: Por meio da reabilitação, fisioterapeutas restauram capacidade funcional e potencializam a funcionalidade e qualidade de vida. Entretanto, esses profissionais encontram barreiras que impedem a constância do paciente durante o tratamento, seja por motivos econômicos, sociais ou laborais. Durante a pandemia do Covid-19, os serviços de saúde tiveram que adaptar e ampliar o número de consultas remotas. A prática vem sendo utilizada conforme determinada pela resolução n.º 516, de 20 de março de 2020 do COFFITO.  Entende-se como telereabilitação o atendimento não presencial utilizando aparelhos tecnológicos, por meio de métodos síncronos e assíncronos. Essa ferramenta permite maior acessibilidade e menor custo, tornando os pacientes parte ativa do tratamento. Objetivos: Analisar e revisar a literatura sobre a eficácia do tratamento fisioterapêutico por meio do teleatendimento nas disfunções musculoesqueléticas. Metodologia: A pesquisa caracteriza-se como revisão de literatura. A busca foi realizada na base de dados Pubmed e PEDro, artigos publicados entre os anos de 2015 e 2022, norteados pelos descritores digital physical therapy AND telerehabilitation e suas variações de acordo com cada base de dados. Foram elegíveis estudos da língua inglesa e do tipo ensaio clínico randomizado apresentando dados acerca do tratamento fisioterapêutico por meio do teleatendimento nas disfunções musculoesqueléticas. Foram excluídos demais tipos de estudos bem como artigos que não abordassem o tema. Resultados/Discussão: Foram identificados 23 artigos na busca inicial, excluídos 18 e 5 incluídos para o presente estudo. Dos estudos selecionados, três avaliaram a reabilitação de joelho, dois de quadril e um avaliou a reabilitação de ombro. Não houve diferença significativa entre a telereabilitação e fisioterapia tradicional. Os custos do teleatendimento foram menores para os pacientes bem como, para o sistema de saúde. Conclusão: O teleatendimento é eficaz quanto à fisioterapia habitual para determinadas condições musculoesqueléticas, sendo um recurso de baixo custo. Entretanto, cabe o domínio do profissional, bem como o reconhecimento de quando utilizar destes meios, respeitando as limitações do paciente.


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ISSN 2179-1589

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