REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 7

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A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONSULTÓRIO NA RUA E SUAS INTERFACES

Amarildo de Paula Batista, Julia das Dores Matos Gonçalves, Aline Cruz de Paula

Resumo


Introdução: Atualmente tem sido crescente o número de pessoas que vivem ou passam grande parte do seu tempo nas ruas. Em função disso, as autoridades estão imprimindo novas estratégias de enfrentamento para lidar com essa população, por exemplo, criando programas e políticas públicas que possam atender a esse grupo de pessoas. O consultório de rua e na rua, é outro exemplo desses programas que visam garantir os direitos dos moradores de rua enquanto cidadãos, uma vez que apresentam vulnerabilidades como a exclusão social e exposição à violência. Metodologia: O presente artigo foi realizado por meio de uma pesquisa de revisão literária. A pesquisa ocorreu no período entre agosto de 2017 a dezembro de 2017. As fontes de pesquisa foram sites científicos, principalmente captadas por meio de Revista Ministério da Saúde, assim como artigos científicos disponíveis na base de dado Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e BIRENE. Resultados e Discussão: Em 2005, seguindo as diretrizes de construção de políticas públicas, surgiu o movimento Nacional da População em Situação de Rua, que conseguiu conquistar espaço na construção das políticas públicas em favor desta parcela da população, exigindo os direitos básicos. O desafio que se seguiu foi criar possibilidades para que esse grupo social rompesse com a invisibilidade e participasse do projeto nação brasileira, principalmente na área da saúde. É importante que os profissionais de saúde acolham o morador de rua como sujeito de direito e como indivíduo portador de uma trajetória de vida singular. É nessa seara que o enfermeiro assume especial responsabilidade e importância, uma vez que a enfermagem deve ter como objeto de intervenção o ser humano, nas suas dimensões física, social, psicológica, cultural e relacional, debruçando sobre grupos, famílias e comunidades complexas na perspectiva do cuidar, foco da prática profissional.  Considerações Finais: Conclui-se que a organização de trabalho da equipe do Consultório de Rua demonstra a importância de uma prática interdisciplinar, com processos constantes de troca de saberes e técnicas entre os profissionais da equipe. Além disso, o enfermeiro enquanto responsável pela assistência de enfermagem desponta com importante articulador e interventor de ações que visem contingenciar as situações de vulnerabilidade dessa população.


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ISSN 2179-1589

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