REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 17 (2023)

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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO MANEJO DA DOR EM PACIENTE ONCOLÓGICO DENTRO DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO

Hugo Batista Miranda, OYAMA MARIA JOSÉ SILVA BARBOSA, ANA LETICIA DE SÁ PETERS, ETHELANNY PANTELEÃO LEITE ALMEIDA, RAQUEL TASSI ABIRACHED, CAMILA CRISTINA GREGORIO DE ASSIS, FRANCINE BENNI FELIX

Resumo


Introdução: O Câncer é uma das doenças que mais causam óbito no Brasil e no mundo, podendo ocasionar aos pacientes diversos sinais e sintomas dentre eles a dor, a mesma pode tanto causar desconforto, quanto dificultar  o tratamento e a melhora do paciente ¹.Além disso, a fisiopatologia da doença e suas complicações  podem fazer com que o paciente necessite de cuidados intensivos 2.Diante disso, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), é um ambiente hospitalar de alta complexidade  que oferece assistência direta aos pacientes, a atuação da enfermagem nesse ambiente tem como premissa preservar as funções fisiológicas e cognitivas a fim de promover a melhora do quadro  clínico, inclusive  realizar ações para manejo da dor 2. Objetivos: compreender os cuidados de enfermagem no manejo da dor em pacientes oncológicos na unidade de terapia intensiva. Metodologia: revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa, realizada entre os meses de maio a outubro de 2023. As plataformas de buscas utilizadas foram Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)  e documentos do Ministério da Saúde (MS), Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Nacional Library of Medicine (PubMed) o critério temporal foi de 2014 a 2023, procurando utilizar os mais novos. Resultados/Discussão: a dor é tida como quinto sinal vital e seu controle e mensuração é importante para a recuperação do estado clínico do paciente, sendo assim  seu manejo perpassa desde as questões  gerenciais e assistenciais 3. Diante disso,  é  necessário a utilização de todo o conhecimento teórico, científico e habilidade para que a assistência ocorra de maneira mais benéfica ao paciente 4. Nesse contexto tais aspectos devem ser avaliados: aprazamento de medicações com horários intercalados para cobertura do seu tempo de ação, monitoramento da dor e remonitoramento por meio de escalas, mudança de decúbito para aliviar pressões em protuberâncias ósseas, utilização de escuta qualificada para identificar não só uma dor física mas também a dor psíquica. Bem como, assistência holística e a criação de vínculo paciente- profissional que auxilia no manejo da dor, utilização de musicoterapia e a presença da família 5. Portanto, a equipe de enfermagem deve transformar o ambiente em algo acolhedor  e o mais  confortável  possível, utilizando-se da empatia  desde a entrada do paciente na UTI até sua alta. Conclusão: o manejo da dor é indispensável em qualquer meio, pois a mesma influência em todo o processo de saúde-doença,conforto e prognóstico do paciente. Neste ínterim, a enfermagem tem uma relevante atuação utilizando-se  todo o conhecimento científico utilizando-se de práticas de cuidado assertiva, eficazes e efetivas para assistir o paciente.


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ISSN 2179-1589

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