REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 18 (2023)

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ESPOROTRICOSE FELINA, CAUSAS E TRATAMENTO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Patrícia Aparecida Moreira, Yagor Marcello Ribeiro, Sirlea Renata Almeida, Denise de Paula Lopes, Willerson Wagner Barbeto Silva, Fausto Moreira do Carmo, Rodrigo Guerra de Melo

Resumo


A esporotricose é uma zoonose causada pelo fungo Sporothrix ssp. que acomete animais (principalmente os felinos) e seres humanos. Transmitida por inoculação traumática do fungo em pele ou mucosas a partir de local contaminado. Manifesta-se com lesões que normalmente se restringem a pele, mas que pode se espalhar ainda que raramente para tecidos subcutâneos, ossos, articulações e órgãos internos. Em gatos as lesões ocorrem principalmente em região cefálica, auricular, plano nasal e membros torácicos. Sendo comum observar úlceras de pele, mucosas e também sintomas respiratórios. Os sinais clínicos além das lesões citadas acima, podem ser linfonodos aumentados e dolorosos. Os gatos acometidos podem ter sintomas como febre, perda de apetite e letargia. O diagnóstico se dá através de exames clínicos, culturas fúngicas e testes sorológicos. Por se tratar de uma zooneses diversos tipos de tratamentos são aplicados e testados. Sendo assim, medidas de controle ambiental são importantes para evitar disceminação da doença. Portanto, o foco do presente trabalho foi a esporotricose felina, procurando conceituar a doença, com suas causas e tratamentos, evidenciando um problema de saúde pública, mas que quando tratada de maneira adequada tem cura. Verificaram-se também algumas drogas de escolha para tratamento da esporotricose, especialmente em gatos domésticos. Um fármaco interessante citar é a Anfotericina B que pode ser utilizada em casos que de falha terapêutica ou resistência ao protocolo de tratamento tradicional.




ISSN 2179-1589

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