REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – CENTRO UNIVERSO JUIZ DE FORA, No 15 (2022)

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EMPREENDEDORISMO EM SAÚDE: STARTUP DE ENSINO COM MODELO DE GESTÃO COPARTICIPATIVA POR EQUIPE MULTIDISCIPLINAR CIRÚRGICA

Thiago Rodrigues dos Santos, Camila Cristina Gregório de Assis

Resumo


Introdução: Práticas inovadoras em saúde possuem potencial empreendedor e tecnológico, bem como servem para a desenvolução de startups, no qual são empresas em fase primária, mas que possuem propostas inovadoras com alto potencial de crescimento.  No setor da saúde, o empreendedorismo segue as atuais tendências e perspectivas mundiais de cuidado centrado no paciente e fomento do seu bem-estar. Baseado no desenvolvimento de pesquisa de novos fármacos, telemedicina, gestão de saúde, educação continuada direcionada ao aprimoramento e aperfeiçoamento de profissionais no serviço. Objetivos: Descrever o processo de desenvolvimento de startup de ensino com modelo de gestão co-participativa por equipe multidisciplinar cirúrgica composta de médico, enfermeiro e instrumentador para o ensino da instrumentação. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, ocorrido de setembro a outubro de 2022. Resultados/Discussão: O arcabouço da startup surgiu por meio do levantamento de dados, a partir de um instrumento com questões que contemplavam as principais competências e habilidades necessárias aos instrumentadores que desempenhavam as atividades laborais em determinada especialidade. Os dados obtidos foram tratados por software estatístico e transformados em gráficos com porcentagem.  Sendo assim, após pesquisa de mercado, definiu-se como seria o serviço ofertado. Além disto, foi elaborado o portfólio, cronograma das aulas com a especificação do modelo de ensino e conteúdos direcionados. Por conseguinte, delimitou-se o público-alvo e realizou-se o posicionamento digital com definição e estratégia de marketing para captação e alcance de nicho. Todas as decisões foram discutidas de maneira co-participativa, sendo cada um dos membros da equipe responsável por dada etapa do processo, bem como pela definição da competência que o cabia no cronograma das aulas. Por fim, foi realizado a definição do estatuto, adequação jurídica e financeira, como também a prospecção de parceiros e subsidiários. Conclusão: Reitera-se que o fomento a novas ideias e perspectivas que atendam ao interesse do empreendedor em sanar problemáticas assistências, de saúde ou educativas da população, surjam ainda na graduação, por meio de atividades que incentivem e despertem no discente o desejo de inovar. Nesse ínterim, as novas vertentes do cuidado, o emprego de tecnologias no cuidar principalmente na enfermagem, apontam para uma tendência:  de enfermeiros empreendedores, agentes do cuidado atuando nos distintos cenários de forma autônoma.


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ISSN 2179-1589

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