AVALIAÇÃO DA VEGETAÇÃO E A INFLUÊNCIA DOS FATORES ABIÓTICOS NO PARQUE NACIONAL DA RESTINGA DE JURUBATIBA, QUISSAMÃ – RJ
Resumo
A sucessão ecológica é o mecanismo natural que permite que a vegetação se desenvolva em lugares anteriormente inabitados. É sabido que a conservação dos recursos naturais é de fundamental importância para a manutenção do equilíbrio ambiental de uma determinada região. O presente estudo teve como objetivo observar diferentes ecossistemas, para consolidar os conceitos sobre os componentes de um ecossistema e a interdependência entre suas partes. Conhecer a área de vegetação de restinga, observando a formação de moitas e os diferentes estágios de sucessão, assim como as interações ecológicas, observando e registrando os fatores abióticos que influenciam essa área. Foram avaliados três pontos de amostragem no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba: solo nu, guriri e gigamoita. Em cada ponto foi coletado as seguintes informações: profundidade do estoque de serrapilheira (SLL), luz direta que chega ao solo e interações ecológicas. No presente estudo pode-se notar que no solo nu não ocorreu presença de vegetação, nem de estoque de serrapilheirra, onde a luz direta era intensa com 100% e não apresentou interações. Já no guriri observou-se 100% de estoque de serrapilheira e 40% de luz direta. E na gigamoita também ocorreu a presença de serrapilheira com 70% e 25% de luz direta que chega ao solo. As interações encontradas foram comprovadas por meio de fotos, como herbivoria. Então conclui-se que a vegetação de restinga é influenciada pelos fatores abióticos, onde a luz direta e a camada de serrapilheira estão diretamente relacionados ao tipo de formação vegetal, ocorrendo interações ecológicas em vários níveis, assim como foi notável os diferentes estágios de sucessão e seus estratos.
Palavras-chave: vegetação de restinga, sucessão ecológica e interações ecológicas.
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