REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS - UNIVERSO CAMPOS DOS GOYTACAZES, Vol. 2, No 7 (2016)

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A EMPRESA AÇUCAREIRA NO PERÍODO COLONIAL: A VILLA DA RAINHA E O PIONEIRISMO DOS ENGENHOS NO NORTE FLUMINENSE.

Sylvia Marcia Paes

Resumo


Segundo o memorialista Alberto Lamego, o local do primeiro engenho na região, montado por Pero de Góis, foi a poucas braças ao sul do Rio Managé, conhecido por Camaguama e depois Itabapoana - a Vila da Rainha -. Ele afirma, com base em cartas escritas, pelo donatário aos seus sócios e ao rei, que Pero de Góis assumiu sua capitania em 1539 - alguns trazem a data de 1536 - e ergueu uma vila de casas, construiu engenho e plantou as primeiras mudas de cana-de-açúcar, a poucas braças ao sul do rio Itabapoana, dando o nome de Vila da Rainha. Por quatro anos viveram em paz com os índios. Esse empreendimento foi abandonado e a ocupação econômica do município de Campos dos Goytacazes só foi acontecer efetivamente a partir da fundação da Vila de São Salvador pelo novo donatário Salvador Correia de Sá e Benevides em 1677. É o período da implantação da economia açucareira na Vila da Rainha que pretendemos apresentar nesse texto fruto de leituras comparativas entre memorialistas e historiadores, consultas a fotos aéreas da região e a autoridades e comunidade. O engenho da Villa da Rainha é referencia histórica para hoje, cerca de 22 municípios nos estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais.


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