O presente estudo se baseou em uma pesquisa realizada em uma escola pública do bairro de Pipeiras, com um grupo de 104 estudantes do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental II, com idade entre 10 a 17 anos, tendo como objetivos avaliar a incidência de tabagismo e identificar as possíveis razões para tal prática entre os jovens. Para esta avaliação utilizou-se questionários. Foi constatado que 35,58% possuíam fumantes na família. Pais com ensino fundamental II completo representaram 39,4%, sendo destes a maior ocorrência de adolescentes que nunca experimentaram o tabaco. A faixa etária de maior incidência do tabagismo foi entre 13 e 15 anos de idade. Alunos que experimentaram o cigarro equivaliam a 12,5%. De todos os jovens avaliados apenas 27,5% praticavam atividades físicas. Pessoas que ficaram doentes pelo uso do cigarro representaram 30,76% da família de alguns alunos. Os resultados revelaram que os amigos influenciam mais do que os pais e, a faixa etária de maior incidência de tabagismo está entre 13 e 15 anos de idade, indicando que a necessidade de aceitação em um grupo social ainda é o principal fator desencadeante da prática do tabagismo entre os adolescentes. Desta forma, em alguns casos, crescer ao lado de pais fumantes não influenciou o jovem a adquirir o vício.