O trabalho em regime offshore apresenta certas peculiaridades que não estão presentes em outras formas de trabalho, tais como, o fato do empregado estar em ambiente de confinamento, em alto mar, com um espaço físico limitado, longe dos familiares e amigos, ausentes em datas comemorativas e longe do contato com a sociedade, além de um risco iminente de acidente. Tais características fazem com que este tipo de regime de trabalho tenha um impacto diferenciado na saúde física e mental do trabalhador, merecendo um atenção especial das empresas offshore.Neste contexto, o enfermeiro, muitas vezes, é o único profissioal de saúde embarcado deve estar apto para atender a várias demandas diferenciadas de trabalhadores acidentados ou doentes, além da possibilidade do próprio enfermeiro se acidentar.  Diante do exposto anteriormente, o objetivo do presente trabalho foi descrever a atuação do profissional de enfermagem no ambiente offshore, destacando seus principais desafios diante de um ambiente tão hostil. Para tal, a metodologia usada foi a realização de uma revisão da literatura, através da leitura de livros, artigos em periódicos e outros materiais relevantes sobre o tema. Após a leitura e análise de informações, conclui-se que, no regime de trabalho offshore, o profissional de enfermagem desenvolve um trabalho bastante específico, sendo uma referência como profissional de saúde, em plataformas. Faz-se cada vez mais necessário o aprofundamento em estudos e pesquisas principlamnete na  área de Enfermagem do Trabalho, com foco não apenas em elementos preventivos e protetivos relacionados à organização do trabalho, mas também no desenvolvimento de programas de aconselhamento e apoio ao bem-estar geral do trabalhador, com apoio psicológico, campanhas educativas sobre redução de tabagismo, redução de peso, administração de estresse no trabalho, entre outros.

Palavras-chave: Trabalho Offshore. Enfermagem. Saúde Ocupacional. Prevenção